Estas paredes que me escutam
Que permanecem mudas
Aos meus lamentos
Me arrancam
Me estrangulam
Me roubam os sentimentos.
Dentro delas existem seres
Seres que imploram
Que gritam
E ekas mudas
Por cumplicidade
Me arrancando do coração
Me calando na oração
O direito à liberdade.
Serão elas tristes caixões
Quatro brancos dragões
Que me levaram a saudade
Este mundo ser teu
Mas a poetiza sou eu
Penso, canto e choro a realidade
Há dias em que me saiem estas coisinhas pequenas.
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