Até daqui a um mês

Soube-me a pouco.
Foram poucas horas, mas intensas.
Não sei onde isto me vai levar...mas enquanto durar vou viver cada milésimo de segundo contigo.

Até daqui a um mês.

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Dizem para dizermos tudo o que sentimos... Mas eu tenho um caso complicado

-Quando digo o que sinto sou mal interpretada ou não me levam a sério ou devia ter mesmo ficado calada. Resumindo, nunca deveria ter dito o que sentia

-Quando não digo o que sinto é quando deveria ter falado... é quando olho para traz e vejo que deveria ter dito, que ía fazer diferença na minha vida e na vida da pessoa a quem devia ter dito o que sentia....

Resultado: Nunca acerto nas coisas.

Tenho azar em tudo.

Dizem que ser optimista traz coisas boas, mas eu tenho sido optimista e até agora ainda não vi coisas boas.

Nada acontece na minha vida e quando acontece é mau...a morte da minha avó, carros desfeitos, trabalhos perdidos, amores perdidos...

Quando estou a gostar de alguém ha sempre algo que se meta no meio que não deixe seguir em frente. Parece que tenho tend~encia para coisas complicadas e impossiveis...sim, ha coisas impossiveis.

Parece ser um desabafo de uma criança, não sei, mas é como me sinto, como me tenho sentido.

Não consigo ser a Tweety que todos conheciam. Já há muito tempo que não o sou.  Não tenho a alegria que tinha antes.

Sinto-me revoltada.
Bolas, quero o meu mundo de volta. Poder sair sem ter que dar satisfações, sem ter ninguém atraz de mim, sem ter ninguém a fazer o controle, poder sair à noite, estar com o pessoal.
Tenho saudades de uma noitada... de boas conversas, de risadas, parece que de repente fiquei longe do mundo, fiquei longe de tudo...Parece que nem sou eu que vivo.

Quanto mais tempo vou estar desempregada, sem trabalho, enfiada em casa, sem poder ter a minha liberdade?

Revoltada...hoje sinto-me revoltada.

E aqui a Tweety continua na sua longa maré de azar...a sexta feira de s. Martinho, 11-11-11 foi um dia péssimo, aliás, o dia foi bom, a noite espectacular, o final é que foi péssimo.
 Entrei eu numa curva e o carro disse que não estava contente comigo e matou-se atirando-se para o muro...do muro fui para o outro lado, e não se dando por satisfeito, porque ainda estava vivo, o muro era de terra, foi contra uma coisa de cimenta, andando aos peoes na estrada.
Já fiz o funeral do carrinho...e está mais que dito, não volto a comprar peugeot 106 nenhum...nem nenhum carro vermelho.

A horas de regresso para a Minha Cidade. Confesso ter saudades. Saudades do povo, mas sinto-me troste porque vou ficar longe dele, não sei quando o vou voltar a ver. Tenho o coração aos pulos.

vou rezar, e rezem comigo tambem, para k esta noite nao chova, pk eu nao preciso de apanhar molha

Como é bom ouvir a tua voz, saber que amanha te vou poder ver, abraçar...

A carta que nunca te vou escrever

O teu silêncio me mata.
Sinto a tua falta.
As saudades que tenho tuas consomem-me.
Recordo-me do teu sorriso, do teu olhar, do teu toque, do teu gosto, do teu cheiro, do teu riso... parece que sinto tudo.
Lembro-me do sorriso que me deste naquele dia triste, do toque leve nas costas e de palavras breves, foi o  que me marcou mais em ti, foi quando reparei em ti.
Recordo-me de estar encostada a ti, dos nossos dedos se tocarem, e assim ficarmos aconchegados como se as pessoas estivessem habituadas a ver-nos assim.
Gosto de ser quem sou quando estou contigo... solta, alegre, quase sem problemas.
És importante na minha vida.